Aquecimento global

Postado em 05 de Jun de 2019

Aquecimento global



Caro amigo sustentável, o aquecimento global é atualmente considerado o mais urgente dos problemas ambientais vividos pela humanidade. A principal causa do aumento do conteúdo de calor da superfície da Terra é a mudança do montante de gases estufa na atmosfera, que é um processo físico do Sistema Terrestre bem documentado e compreendido desde o século XIX. É versado que três variações previsíveis no movimento da Terra, em relação ao Sol têm controlado o clima global. Como consequência dos lentos ciclos orbitais houve mudanças na distribuição latitudinal e sazonal da radiação solar, que ao longo dos últimos três milhões de anos geraram uma série de eras glaciais, separadas por período curtos e quentes. Ao longo destes ciclos glaciais e interglaciais os hominídeos primitivos sofreram um lento processo de evolução. Entre 200 mil e 100 mil anos passados surgiram a raça humana. Neste ínterim evolucionário, nossos ancestrais passaram a fabricar armas e ferramentas, e descobriram o fogo. Até o surgimento do homem moderno, a cerca de 20.000 anos passados estávamos em uma era glacial.

Há 18.000 anos a temperatura global da Terra era cerca de 4 a 6oC mais fria que a atual. O período interglacial começou há cerca de 12.000 anos, período no qual o clima da Terra tem se mantido quente e estável. Durante esse período de condições climáticas amenas é que os seres humanos descobriram como cultivar vegetais e domesticar animais e criações e a evolução do clima têm sido determinante na evolução da humanidade, pelas mudanças provocadas na fauna e na vegetação, essenciais à alimentação, bem como pelas migrações das populações à procura de melhores condições de sobrevivência. Essas descobertas, que ocorreram a cerca de 10.000 anos levaram à agricultura moderna, modificando dramaticamente o relacionamento entre os seres humanos e o planeta. Embora o advento da agricultura possa ter dado inicio a mudança de interação dos humanos com o sistema climático e também da alteração do balanço radiativo natural do planeta, foi a partir da Revolução Industrial que este cenário modificou-se por completo.

Desde 1.750, até a contemporânea globalização, os humanos vêm produzindo energia pela queima de combustíveis fósseis, um processo que está realizando grandes concentrações de dióxido de carbono na atmosfera. Adicionalmente, as atividades humanas têm provocado mudanças no uso da terra, assim como a conversão de florestas para cultivo. A partir do século XX, com a explosão demográfica mundial aliada ao vertiginoso progresso tecnológico, influenciado pelo aumento da renda per capita especialmente nas sociedades capitalistas e o forte crescimento econômico dos países em desenvolvimento, alavancando elevados níveis de consumo de energia baseada em combustíveis fósseis, a crescente atividade humana gerou uma movimentação de matéria e de energia de tal magnitude que refletiu em todas as formas de vida do planeta, com impactos adversos sobre o meio ambiente, a saúde humana, a segurança alimentar, as atividades econômicas, recursos naturais e infraestruturas físicas. Na década de 80 do século XX evidências de alterações no sistema global do clima foram reportadas pela Organização Mundial de Meteorologia, que gerou grande interesse dos países em buscar entender os problemas ambientais, concluindo que tais alterações climáticas estariam sendo provocadas pela geração e uso intensivo de energias advindas da queima do petróleo, carvão, gás natural e seus derivados. Não obstante, parcela significativa do problema foi atribuída ao uso intensivo de terras para produção de alimentos, o que desencadeou um grande processo de desmatamento das florestas em todos os continentes. Com a substituição das florestas por pastagens e agriculturas, o resultado foi uma grande quantidade de gases de efeito estufa pela queima das florestas, gerando na atmosfera maior concentração destes gases e contribuindo para o aquecimento global.

Desde então, esta preocupação tem estado em evidência, considerando que, embora os avanços tecnológicos tenham contribuído para os progressos socioeconômicos, atendendo, sobretudo, aos padrões de consumo e produção que cresceu exponencialmente, mas afetou negativamente o meio ambiente, apresentando uma ligação direta entre as atividades produtivas e os problemas ambientais.

Há 18.000 anos a temperatura global da Terra era cerca de 4 a 6oC mais fria que a atual. O período interglacial começou há cerca de 12.000 anos, período no qual o clima da Terra tem se mantido quente e estável. Durante esse período de condições climáticas amenas é que os seres humanos descobriram como cultivar vegetais e domesticar animais e criações e a evolução do clima têm sido determinante na evolução da humanidade, pelas mudanças provocadas na fauna e na vegetação, essenciais à alimentação, bem como pelas migrações das populações à procura de melhores condições de sobrevivência. Essas descobertas, que ocorreram a cerca de 10.000 anos levaram à agricultura moderna, modificando dramaticamente o relacionamento entre os seres humanos e o planeta. Embora o advento da agricultura possa ter dado inicio a mudança de interação dos humanos com o sistema climático e também da alteração do balanço radiativo natural do planeta, foi a partir da Revolução Industrial que este cenário modificou-se por completo.

Desde 1.750, até a contemporânea globalização, os humanos vêm produzindo energia pela queima de combustíveis fósseis, um processo que está realizando grandes concentrações de dióxido de carbono na atmosfera. Adicionalmente, as atividades humanas têm provocado mudanças no uso da terra, assim como a conversão de florestas para cultivo. A partir do século XX, com a explosão demográfica mundial aliada ao vertiginoso progresso tecnológico, influenciado pelo aumento da renda per capita especialmente nas sociedades capitalistas e o forte crescimento econômico dos países em desenvolvimento, alavancando elevados níveis de consumo de energia baseada em combustíveis fósseis, a crescente atividade humana gerou uma movimentação de matéria e de energia de tal magnitude que refletiu em todas as formas de vida do planeta, com impactos adversos sobre o meio ambiente, a saúde humana, a segurança alimentar, as atividades econômicas, recursos naturais e infraestruturas físicas. Na década de 80 do século XX evidências de alterações no sistema global do clima foram reportadas pela Organização Mundial de Meteorologia, que gerou grande interesse dos países em buscar entender os problemas ambientais, concluindo que tais alterações climáticas estariam sendo provocadas pela geração e uso intensivo de energias advindas da queima do petróleo, carvão, gás natural e seus derivados. Não obstante, parcela significativa do problema foi atribuída ao uso intensivo de terras para produção de alimentos, o que desencadeou um grande processo de desmatamento das florestas em todos os continentes. Com a substituição das florestas por pastagens e agriculturas, o resultado foi uma grande quantidade de gases de efeito estufa pela queima das florestas, gerando na atmosfera maior concentração destes gases e contribuindo para o aquecimento global.

Desde então, esta preocupação tem estado em evidência, considerando que, embora os avanços tecnológicos tenham contribuído para os progressos socioeconômicos, atendendo, sobretudo, aos padrões de consumo e produção que cresceu exponencialmente, mas afetou negativamente o meio ambiente, apresentando uma ligação direta entre as atividades produtivas e os problemas ambientais.

Autor: Alexandre da Rosa